sábado, 13 de novembro de 2010

Founde and Friends

Receita de um founde maravilhoso

Ingredientes:

- Meia penca de banana
- Morango suficiente pra fazer uma guerra
- Uva pra alimentar um batalhão
- Kiwi (sem casca)
- 200 salgados
- Churrasco
- 4 litros de Coca Cola
- Resto da janta do Pedro
- Chocolate meio amargo
- Creme de leite

Ingrediente secreto: 

Companhia maravilhosa de pessoas fora do comum. Tem que ter um Dênis (de regime) pra dizer que não quer ir pro Beach Park às 10 da noite e que o Natal vai cair dia 25 de Dezembro. Tem que ter um Pedro pra decapitar a vaquinha e ficar repetindo “ai que susto!”. Tem que ter uma Ana Paula pra se acabar de rir com a Beyoncé da Barreira. Tem que ter um Rômulo à distância, por telefone, porque a gente perde o amigo, mas não perde a piada (“Aline, atende o celular que eu achei a chave!!”). E no final, tem que ter tupperware cheia e problemas em acertar as contas (alguém sempre sifu, é inevitável).

Modo de preparar:

Misture tudo sábado à noite, na ordem que quiser. Garanto que não vai haver resultado mais doce....

ps - Alguém diz pro Rafael que a CMPF foi até o dia 31 de dezembro de 2007!!!

Convite Especial!

O Sorvete e a Revista

Pensando sobre o que algumas pessoas me disseram sobre ler aquela revista (aquela tal onde "as edições são vendidas aos grupos de Direita e mantém clara perseguição política ao atual Presidente e suas diretrizes"), eu resolvi diversificar. Segundo essas pessoas, a revista não dava trégua, capa após capa, mostrando o lado podre da administração do Estado nos últimos 8 anos. "Quer ficar burra?" Eu não.

OK. Vou mudar, então, decidi. Que tal aquela outra? Bom, pensei. São 43 anos no mercado (mais até que a idade de muitos que conheço). Lá trata-se de economia, mercados financeiros, tecnologia, marketing, gestão, meio ambiente, pequenas empresas, carreiras, finanças pessoais.... Ué, não é possível que seja tendenciosa, meu Deus! 

Era um medo infundado, pois essa outra se mostrou imparcial de inúmeras maneiras. Quem é empresário (classe desprovida de tratamento político no Brasil), ou convive com um, sabe bem do que estou falando. Vamos lá, revista na mão, folheio o índice e - até aí - tudo bem. 

Você sabia que a Sundown está tentando se reerguer, depois de um prejuízo acumulado de R$ 2,5mi? Sabia que a FIFA está frustrada com o tamanho dos estádios que serão construídos para 2014? Sabia que o Brasil está iniciando sua Fase do Bônus Demográfico? Pois é, temos 20 anos para nos transformar em uma nação rica! Jovens mais instruídos, idosos no mercado de trabalho, familias menores... 

Então, aconteceu. Assim, sem mais nem menos, eu chego até a página 50. Matéria intitulada O Lado Maldito da Herança. Ops. Gastos em alta, déficit externo crescente, reformas na gaveta. A herança de Lula para o próximo governo: taxas de juros altíssimas em comparação ao resto do mundo. Taxas de investimento vergonhosas. Guerra cambial, capital especulativo, ausência total de crescimento sustentável....  Parei. 

Depois de ler a matemática dos juros estava me sentindo como uma criatura que recebe um by pass, senta-se em frente a TV e devora 1litro de sorvete em tempo recorde. Depressão total. Mas vai melhorar, eu pensei. Isso é página virada, vamos para a próxima! E dessa, amigos, eu deixo um pedacinho pra que pensem a respeito. 

A boa notícia? O problema não era a minha leitura, graças a Deus. 
Vou pegar meu pote de sorvete, com licença.


O Real Tamanho de Lula
Por J.R. Guzzo

A nova presidente Dilma Roussef dá a impressão, nestes primeiros dias pós-campanha, de continuar impaciente com repórteres que, segundo ela, repetem a mesma pergunta nas entrevistas que concede. "Essa questão já foi respondida", corta a presidente eleita, e passa logo ao assunto seguinte. Parece não ter lhe ocorrido, até agora, que os jornalistas pedem uma segunda resposta porque não entenderam nada do que ela disse na primeira. No mais recente episódio do gênero, ocorrido durante entrevista que deu dias após sua vitória, a colisão foi em torno da CPMF, que o governo tenta ressuscitar com a mão dos governadores eleitos. "Não vou mandar projeto sobre isso para o Congresso, mas não posso garantir", afirmou Dilma em resposta a uma pergunta. Que diabo quer dizer uma declaração dessas? Quando a repórter pediu um esclarecimento, ouviu que a questão já tinha recebido resposta. Tem sido esse, até agora, o procedimento-padrão da candidata vitoriosa. Afirmou, como todos se lembram, que era a favor de esforços para descriminalizar o aborto; ao mesmo tempo, afirmou que era contra. Disse que é contra as invasões de terra, mas não vai tratar o MST como "caso de polícia" - o que também não quer dizer rigorosamente nada. Continuará a nova presidente neste seu passeio em torno de declarações sem nexo? É possível. Na mesma entrevista da CPMF, Dilma, com a linguagem torturada que gosta de utilizar quando nos instrui sobre grandes temas de interesse público, disse o seguinte: "Quando começa uma política de desvalorização competitiva, a última vez que houve deu no que deu. E o que foi que deu? 
A Segunda Guerra Mundial".
Como é mesmo? Problema de quem não entendeu; ao assunto seguinte, por favor.