quarta-feira, 5 de junho de 2013

May your glass be ever full

Aposto dois dedos da mão esquerda (sou destra) que você conhece mais de quatro pessoas que já escreveram sobre esperança e dor. Aliás, poucos assuntos dão mais ibope que esses dois. De Clarice Lispector a Pedro Bial, de Kafka a Caio F. Abreu, dezenas de centenas já gastaram seus centavos escrevendo sobre como dói a falta de esperança, ou como esperamos por dias melhores depois da dor, blá blá blá.

Sinceramente? Só sabe quem vive. Aquele rombo do tamanho da cratera de Yucatán que mora no seu peito, só você sabe onde começa e onde termina. De nada adianta buscar em outras linhas aquilo que seu coração (ou a falta dele) sofre e chora. Por isso, ler sobre esperança e dor é importante, ver filmes que abordam o tema, idem; porém, nada mais eficaz do que - simplesmente - curtir sua fossa no modo #dicumforça.

E seja consciente que, depois de mergulhar com tudo nela, sairá lavado em seus próprios receios e conquistas. Entenderá mais cedo que os cultos o quanto seu espírito é forte e inquebrantável e, vamos combinar, não há recompensa maior que essa.

Aos amigos de dor e esperança de dias melhores, um brinde! Aos que vivem à margem do sofrimento, lendo Vinícius e ouvindo Gil, meu conselho mais brando: venham brindar conosco...

Tim, Tim!